Você provavelmente conhece a história da Branca
de Neve e seus Sete Anões. Conhece Cinderela, e seu título de Gata Borralheira.
Conhece com certeza Mickey Mouse e seus amigos atrapalhados. E sabe que essas
histórias mágicas são trazidas até nós pelo Walt Disney Studios.
O estúdio foi fundado em 1923 pelos irmãos
Walt e Roy Disney (é tão estranho pensar que pessoas realmente tinham “Disney”
no nome) com o nome de Disney Brothers Cartoon Studio. Naquela época, a empresa
produzia apenas pequenas séries e curtas de animação como Comédias de Alice. A
então grande novidade era a presença de áudio no cinema; inovação aproveitada
pelos irmãos Disney. Com encerramento da série, a empresa acabou passando por
alguns problemas financeiros.
Mas a sorte mudou em 1928 com a criação do simpático
ratinho que todos conhecemos e amamos. Mickey Mouse apareceu pela primeira vez
no clássico curta metragem Steamboat Willie, e foi dublado pelo próprio Walt
Disney. O sucesso foi tremendo e Mickey logo se tornou o símbolo das empresas
Disney e, desde então, é conhecido e quase idolatrado no mundo todo.
Com o sucesso, o então The Walt Disney
Productions deu lugar à Walt Disney
Productions Ltd. e mais três empresas. E,
finalmente, Walt Disney pôde investir em seu grande sonho: o lançamento de um
longa metragem animado. E em 1937, chega ao público o filme “Snow White and the
Seven Dwarfs”, baseado no conto “Branca de Neve” dos irmãos Grimm (que se
tornariam a maior inspiração do estúdio na época). Ele foi o primeiro longa de
animação a ser produzido no EUA; o primeiro a ser totalmente em cores; e o
primeiro a ser considerado um dos clássicos da Disney. Até hoje, muito do modo de produção dos longas de animação
ainda tem origem nesse filme pioneiro, como por exemplo o fato de se gravar as
vozes dos atores interpretando seus papéis antes da execução dos desenhos, para
facilitar a sincronização de áudio e imagem.
Sete anos depois de sua produção, A
Branca de Neve volta a render dinheiro à Disney e
salva a empresa. A partir daí, os relançamentos se tornam um padrão de geração
de renda. Em 1954, foi criado o programa Disneyland na rede ABC e as constantes mudanças
de distribuidora foram solucionadas com a criação da Buena Vista Distribution
Company. A empresa já havia utilizado os serviços da Columbia Pictures, United
Artists e RKO Radio Pictures.
Então a Disney já
investia em outros campos e também no cinema live action. E ainda produzia os
curta metragens e séries animadas. Mas os lucros e público dos estúdios
provinha dos grandes sucessos de seus longa metragens, como "Dumbo", "Pinóquio", "Bambi" e todos os outros.
Em 1966, Walt Disney
morre de câncer no pulmão. Com a falta de liderança, a companhia começa um
lento declínio, que culmina com a tentativa de acionistas de comprar a empresa
através do controle majoritário de suas ações. Um ano depois da morte de Walt,
começa a construção do The Walt Disney Resort, na Flórida, aberto em 1971 –
mesmo ano da morte de Roy Disney. Antes disso, a Disneylândia, na Califórnia,
já funcionava desde 1955.
A partir de 1983,
mudanças na administração do conglomerado dão ênfase à expansão dos parques
temáticos. Um exemplo disso é a inauguração do Tokio Disneyland Resort,
primeiro empreendimento fora do país. Quatro anos depois, teve início o projeto
da Euro Disney, aberta ao público em 1992, na França.
Outra mudança de nome
ocorre em 1986, de Walt Disney Productions para o definitivo The Walt Disney
Company. No ano seguinte, a primeira loja da Disney é aberta na Califórnia. Já
em 1991, A
Bela e a Fera é a primeira e única animação a
concorrer ao Oscar de Melhor Filme.
Nessa época, a
periodicidade dos lançamentos começou a aumentar. Entre 1937 e 1970, os estúdios
lançaram 15 filmes de longa metragem. Até então, não havia frequência exata; em
alguns períodos havia lançamentos de muitos filmes, enquanto que em outros,
passavam-se vários anos sem nenhum novo filme. O espaço entre os lançamentos
foi diminuindo, até o que conhecemos hoje: a Disney Company lança um novo filme
a cada seis meses, nas férias escolares.
Em 2006, a Disney vê
sua crise acalmada pela compra dos estúdios Pixar. E se rendeu, finalmente, às
demandas do público atual: a Jornada do Herói e a computação gráfica.
E, assim, com altos e
baixos e detalhes ausentes aqui, a Disney torna-se o que é hoje.
“Mas, senhor!, por que
você fez essa pesquisa inútil e colocou nesse seu blog inútil?”
Segundo a Wikipédia, a
Disney produziu e lançou 53 longas animados até agora. Meu objetivo é fazer uma
“maratona” e assistir a todos esses 53 filmes em ordem cronológica. Relembrar
os que fizeram a minha infância e conhecer aqueles filmes esquecidos no tempo.
Meu blog inútil receberá a resenha de todos esses 53 filmes (eu espero).
Por quê? A Disney fez
parte da minha infância e faz parte da infância dos pequenos de hoje em dia e
provavelmente fará parte da infância de muita gente ainda. Só quero observar a
evolução de todas essas animações e provar de toda a genialidade deixada por
Walt Disney.
Fontes de"pesquisa":
http://pt.wikipedia.org/wiki/Branca_de_Neve_e_os_Sete_An%C3%B5es_(Disney)
http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Walt_Disney_Company
http://pt.wikipedia.org/wiki/Walt_Disney_Animation_Studios
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mickey_Mouse
http://entretenimento.r7.com/cinema/noticias/historia-da-disney-20091210.html
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