quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A História das Coisas

   "A História das Coisas" é um pequeno documentário de vinte minutos em que Annie Leonard fala sobre o sistema linear do capitalismo (a economia das coisas) e como isso nos afeta e ao meio ambiente.
   O vídeo tem mais ou menos vinte minutos (o que postarei aqui é legendado), mas pra quem está sem saco pra ver o vídeo ou prefere ler, eu editei o texto também. É bem longo, mas é bastante interessante, então, se quer mesmo saber pelo menos um pouco sobre como funciona o sistema do capitalismo, leia até o final :


   "Você tem um desses? [Ipod]
   Fiquei um pouco obcecada pelo meu. Aliás, fiquei um pouco obcecada por todas as minhas coisas. Você já pensou de onde vem todas as coisas que compramos e para onde vão quando jogamos tudo fora? Eu não conseguia parar de pensar sobre isso. Então fui descobrir. E o que o livro falou é que as coisas passam por um sistema de extração à produção, distribuição e disposição. Tudo junto chama-se economia dos materiais.
   Bem, que pesquisei mais um pouco. Por sinal eu passei dez anos viajando pelo mundo, descobrindo de onde vêm essas coisa e para onde vão. Sabe o que eu descobri? Que essa não é a história completa. Tem muita coisa faltando nessa explicação. De fato, o sistema parece estar bem. Sem problemas. Mas a verdade é que o sistema está em crise. E a razão pela qual está em crise é que é um sistema linear e vivemos num planeta finito. E você não pode operar um sistema linear num planeta finito indefinidamente. A cada passo do caminho, esse sistema está interagindo com o mundo real. Na vida real o sistema não está acontecendo numa página em branco. Está interagindo com sociedades, culturas, economias, o meio ambiente. E pelo caminho, está esbarrando em limites. Limites que não vemos aqui [sistema desenhado na imagem] porque o diagrama está incompleto. Então, vamos voltar ao início, completar as lacunas e ver o que está faltando.
   Uma das coisas mais importantes que está faltando é gente; sim, gente. Gente vive e trabalha por todo esse sistema. E algumas pessoas nesse sistema têm mais valor que outras; algumas têm um pouco mais de poder? Quem são? Bem, vamos começar com o governo. [...] É obrigação do governo cuidar da gente, tomar conta de nós. É o trabalho deles. E aí apareceu a corporação. Agora, o motivo pela qual a corporação parece maior que o governo [no desenho] é que ela é maior do que o próprio governo. Das 100 maiores economias no mundo agora, 51 são corporações; como as corporações têm crescido em tamanho e poder, temos visto pouca mudança no governo, onde eles estão um pouco mais preocupados em garantir que tudo funcione para aqueles caras [corporações] em vez de pra gente.
   Okay, vamos ver o que mais está faltando nesse quadro. Vamos começar com extração, que é uma palavra elegante para dizer exploração dos recursos naturais, que é uma palavra elegante para “devastar o planeta”. Isso significa que a gente corta árvores, explode montanhas para pegar os metais lá dentro, usamos toda a água e exterminamos os animais. Então aqui, estamos indo de encontro ao nosso primeiro limite. Estamos exaurindo nossos recursos, estamos usando coisas demais. Agora eu sei que isso pode ser difícil de escutar, mas essa é a verdade e temos de lidar com isso. Em menos de três décadas, um terço dos recursos naturais do planeta já foram consumidos. Desapareceram. Nós estamos cortando e extraindo minerais e carregando e estragando este lugar tão rapidamente, que estamos deteriorando a própria capacidade do planeta de ter gente morando aqui. Onde eu vivo, nos Estados Unidos, nos restam menos de 4% (quatro por cento) de nossas florestas originais. Quarenta por cento das águas não são mais potáveis. E o nosso problema não é apenas que estamos usando coisas demais, mas que estamos usando mais do que a nossa parte. Concentramos 5% da população mundial, mas estamos consumindo 30% dos recursos naturais e produzindo 30% do lixo mundial. Se todo mundo consumisse em nível dos Estados Unidos, precisaríamos de três a cinco planetas. E sabe o que? Temos apenas um.
   
   Então, a resposta do meu país a essa limitação é simplesmente ir pegar os recursos dos outros. Isso [imagem de um ‘planeta’ com árvores e florestas] é o Terceiro Mundo, que como muitos diriam, é outra palavra para designar coisas que, de alguma maneira, foram parar no território dos outros. Como que isso se parece? A mesma coisa: depredar o lugar. 75% dos viveiros de peixes no mundo já estão exauridos; 80% das florestas originais do planeta desapareceram. Apenas no Amazonas estamos perdendo 2000 árvores por minuto; isso dá sete campos de futebol por minuto. E o que acontece com as pessoas que vivem aqui [Terceiro Mundo]? Bem, de acordo com esse caras [governo e corporações], eles não são donos desses recursos mesmo se eles estiverem vivendo lá por gerações. Eles não são donos dos meios de produção e eles não estão comprando um monte de coisas. E nesse sistema, se você não possui ou compra muita coisa, você não tem valor.
   Então, próximo. Os materiais vão para a “produção” e o que acontece ali é que usamos energia para misturar químicos tóxicos com recursos naturais e fazer produtos tóxicos. Mais de 100.000 químicos sintéticos são usados no comércio hoje. Só alguns químicos foram avaliados para testar as conseqüências para a saúde; e nenhum foi avaliado para avaliar os efeitos sinergéticos à saúde, o que significa quando reagem com todos os outros químicos a que somos expostos todos os dias. Então não sabemos o impacto total para a saúde e o meio ambiente de todos esses químicos tóxicos. Mas uma coisa sabemos: entra tóxico, sai tóxico. Enquanto continuarmos colocando sistemas tóxicos em nossos sistemas industriais de produção, vamos continuar tendo tóxicos nas coisas que trazemos. Como RCB’s (Retardantes de Chama Bromados). São químicos que fazem as coisas resistirem ao fogo, mas são supertóxicos. São uma neurotoxina, que significa tóxico para o cérebro. O que estamos fazendo usando um químico desses? Mas nós colocamos em nossos computadores, eletrodomésticos e até mesmo travesseiros. Por sinal, nós pegamos nossos travesseiros, os enchemos de neurotoxina, os trazemos para casa e deitamos nossas cabeças nele por oito horas à noite para dormir. Agora, eu não sei, mas me parece que num país com todo esse potencial nós poderíamos pensar num jeito melhor de evitar que nossas cabeças peguem fogo à noite.
   Agora, esses tóxicos se acumulam em cadeias alimentícias e se concentram em nossos corpos. Você sabe qual é a comida no topo da cadeia alimentar com a maior concentração de muitos contaminantes tóxicos? Leite materno. Isto significa que chegamos a um ponto em que os menores membros da nossa sociedade – nossos bebês! – estão ingerindo a maior quantidade de suas vidas de químicos tóxicos ao serem amamentados por suas mães. Isso não é uma incrível violação? A amamentação deve ser o ato mais fundamental de nutrição; deveria ser sagrado e seguro, Agora, amamentar ainda é melhor e mães devem definitivamente continuar amamentando. Mas devemos proteger isso. Eles [governo e corporações] deveriam proteger isso. E, claro, as pessoas que carregam a maior parte desses tóxicos químicos são aquelas que trabalham em fábricas, muitas delas mulheres em idade reprodutiva. Elas estão trabalhando com tóxicos reprodutivos, carcinogênicos e mais. Agora eu te pergunto: que tipo de mulher em idade reprodutiva iria ter um emprego que a expõe a tóxicos reprodutivos, exceto uma mulher sem opções? Essa é uma das “belezas” do nosso sistema. A erosão de meio ambientes e economias locais aqui [Terceiro Mundo] garante a oferta constante de gente sem outra opção. Globalmente, 200.000 pessoas por dia estão se mudando de meio ambientes, que os sustentaram por gerações, para cidades, muitos para viver em favelas, procurando trabalho, não importa quão tóxico este possa ser. Então, veja você, não são apenas recursos que são desperdiçados nesse sistema, mas pessoas também. Comunidades inteiras são desperdiçadas.
   Sim, entra tóxico, sai tóxico. Muitos tóxicos saem na forma de produtos, mas uma quantidade maior ainda sai como produtos derivados, ou poluição. E é um monte de poluição. Nos Estados Unidos nossa indústria admite lançar quase duas toneladas de químicos tóxicos por ano; e deve ser bem mais, já que só admitem isso. Então, esse é o outro limite; porque, eca, quem quer cheirar duas toneladas de químicos tóxicos por ano? Então, o que eles fazem? Transferem as fábricas sujas para outros países, poluem a terra dos outros. Mas, que surpresa!, um monte daquela poluição está voltando diretamente para nós, carregadas pelas correntes de ar. Então, o que acontece depois que todos esses recursos são transformados em produtos? São trazidos para cá [comércio] para distribuição. Agora, contaminação significa “vender todo esse lixo tóxico o mais rápido possível”. O objetivo aqui é manter os preços baixos, manter o povo comprando e manter o inventário em movimento. Bem, eles não pagam muito aos trabalhadores das lojas e evitam dar seguros de saúde toda vez que conseguem. Tudo gira em torno de externalizar os custos. E isso significa que o custo real das coisas não está capturado nos preços. Em outras palavras, nós não estamos pagando pelo que compramos. Eu estava pensando sobre isso outro dia. Eu estava andando e queria escutar as notícias, então entrei numa Radio Shack para comprar um rádio. Eu achei um lindo radiozinho verde por quatro dólares e noventa e nove centavos (US$4,99). Eu estava entrando na fila para comprar essa coisa e pensando como é que US$4,99 podem capturar os custos de fabricar esse rádio e levá-lo até minhas mãos. O metal provavelmente, foi minado na África do Sul, o petróleo foi provavelmente extraído do Iraque, os plásticos foram provavelmente produzidos na China, e talvez a coisa toda foi construída numa maquiladora por alguém de quinze anos no México. US$4,99 provavelmente nem pagaria o aluguel da prateleira que ocupava até eu aparecer, muito menos parte do salário do vendedor que me ajudou a escolher, ou mesmo as viagens transoceânicas e de caminhão feitas por pedaços desse rádio. Foi assim que percebi que eu não paguei pelo rádio. Então, quem pagou? Bom, muita gente pagou com a perda de sua base de recursos naturais. Muita gente pagou com a perda de seu ar limpo e com o aumento de índices de asma e câncer. Crianças no Congo pagaram com seu próprio futuro – 30% das crianças no Congo agora têm de abandonar os estudos para procurar coltão, um metal precioso para nossos aparelhos eletrônicos baratos e descartáveis. Essa gente também pagou cobrindo o próprio seguro de saúde. Através de todo esse sistema, o povo contribuiu para que eu pudesse comprar esse rádio por US$4,99. E nenhuma dessas contribuições está registrada em livros de contabilidade. É isso o que quero dizer quando falo que os donos das companhias externalizam os custos da produção. E isso nos traz para a seta dourada do consumo.
   Isso é o coração do sistema, sua força motora. É tão importante que proteger essa seta virou prioridade máxima para esses dois caras [governo e corporações]. É por isso que, depois do 11 de setembro, quando nosso país estava em choque, e o presidente Bush poderia ter sugerido várias coisas apropriadas: sentir, pensar, rezar, ter esperança. Mas ele sugeriu fazer compras. FAZER COMPRAS?! Nós nos tornamos uma nação de consumidores. Nossa identidade principal agora é a de consumidores, e não de mães, professores, fazendeiros, mas sim de consumidores. O meio principal pelo qual nosso valor é medido e demonstrado é determinada pela nossa contribuição para essa seta [consumo], quanto consumimos, e como o fazemos. Fazemos comprar e compras e mais compras. Mantemos os materiais circulando. E como circulam! Adivinhe a porcentagem de materiais circulando por esse sistema ainda em produção ou uso seis meses após a compra na América do Norte. Cinquenta por cento? Vinte? Não. Um por cento. UM. Em outras palavras, 99% das coisas que colhemos, minamos, processamos, transportamos – 99% dessas coisas que passam por esse sistema são descartadas em seis meses. Como podemos administrar um planeta com esse nível de material sendo descartado? Não foi sempre assim. Um cidadão americano qualquer agora consome mais do que cinqüenta anos atrás. Pergunte à sua avó, no tempo dela gerar e cuidar dos seus bens era desejável. Então, como isso aconteceu? Não foi por acaso. Foi planejado. Logo após a Segunda Guerra Mundial o pessoal estava arrumando um jeito de melhorar a economia. Victor Lebow, um analista do varejo, articulou a solução, que se tornou a regra para todo o sistema: “Nossa economia altamente produtiva exige que nós façamos o consumo nosso meio de vida, devemos converter a compra e o uso desses bens em rituais, que busquemos nossa satisfação espiritual, a satisfação do nosso ego, em consumo. Precisamos ter coisas consumidas e descartadas, queimadas e substituídas de modo mais e mais acelerado”. O líder dos conselheiros econômicos do presidente disse que “o objetivo último da economia americana é produzir mais bens de consumo”. MAIS BENS DE CONSUMO?
   Nossa visão a longo prazo? Não oferece plano de saúde, educação ou transporte público seguro, ou desenvolvimento sustentável ou justiça? Bens de consumo? Como conseguiram fazer com que participássemos desse programa com tanto entusiasmo? Bem, as suas estratégias mais justificáveis são obsolescência planejada e obsolescência percebida. Obsolescência planejada é só outro termo para “desenhado para o lixo”. Significa que eles realmente fazem coisas que se tornem inúteis o mais rápido possível, para que a gente jogue fora e compre um novo. [...] Isso é óbvio até com coisas grandes, rodos, DVD’s, câmeras, até churrasqueiras, tudo! Até computadores. Você já percebeu que quando compra um computador agora a tecnologia muda tão rápido que, em apenas dois anos, torna-se um empecilho na comunicação? Eu fiquei curiosa sobre isso então abri um grande computador de mesa para ver o que havia dentro. E descobri que aquele pedaço que muda todo ano é apenas uma peça no canto, mas você não pode trocar aquela peça, porque cada versão nova traz um formato diferente, então você tem que jogar tudo fora e comprar um novo.
   Então, eu estava lendo revistas de desenho industrial dos anos cinqüenta, quando a obsolescência planejada estava pegando na moda. Os desenhistas são realmente muito abertos sobre isso. Eles realmente discutem como fazer coisas que quebrem o mais rápido possível, mas que ainda oferecem alguma esperança ao consumidor para que possa ir comprar um novo. É tudo tão cheio de invenção. Mas as coisas não quebram com a facilidade necessária para manter essa seta [consumo] viva, então há também a obsolescência percebida. A obsolescência percebida nos permite jogar fora coisas completamente úteis. Como conseguem fazer isso? Bem, eles mudam a aparência das coisas; então se você comprou suas coisas dois anos atrás, todo mundo percebe que você não tem contribuído para essa seta recentemente e já que a maneira com que demonstramos nosso valor é através dessa seta  [consumo], pode dar vergonha. [...] Propaganda, e a mídia em geral, desempenham um papel importante nisso; cada um de nós nos Estados Unidos somos bombardeados com mais de 3.000 anúncios por dia. Nós vemos mais anúncios num dia do que as pessoas cinqüenta anos atrás viram em toda a sua vida. E, se você pensa sobre isso, qual o objetivo de um anúncio a não ser nos fazer ficar infelizes com as coisas que temos? Então, 3.000 vezes por dia dizem que nosso cabelo está errado, nossa pele está errada, nossa roupa está errada, nossa mobília está errada, nós estamos errados, mas que tudo pode ser consertado se irmos às compras. A mídia também ajuda a esconder isso [sistema] e muito mais, então a única parte da economia dos materiais que vemos são as compras. A extração, produção e descarte acontecem fora do nosso campo de visão. Então, nos Estados Unidos nós temos mais coisas do que antes; mas, estudos mostram que a felicidade nacional realmente está caindo. Nossa felicidade nacional subiu muito nos anos cinqüenta quando essa idéia de consumo explodiu. Ah, coincidência interessante. Acho que sei por que. Nós temos mais coisas, mas menos tempo para as coisas que realmente nos fariam felizes: amigos, família, lazer. Estamos trabalhando mais do que nunca. Alguns analistas dizem que nós temos menos tempo para lazer agora do que no Período Feudal. E você sabe quais são as duas atividades principais a que nos dedicamos durante nosso parco tempo de lazer? Assistir TV e fazer compras. Nos Estados Unidos, nós gastamos de três a quatro mais horas fazendo compras do que os europeus. Então estamos nessa situação ridícula em que vamos trabalhar, talvez em dois empregos, e voltamos para casa exaustos então nos jogamos no nosso novo sofá e assistimos à TV para ouvir nos comerciais “você não presta” então você tem de ir ao shopping center comprar algo para se sentir melhor. E nós estamos nesse impulso de trabalhar-assistir-gastar quando poderíamos simplesmente parar.
   Então, no fim, o que acontece com todas as coisas que compramos? Nesse nível de consumo não cabe em nossas casas mesmo que o tamanho de uma casa tenha quase dobrado nesse país desde os anos 70. Vai tudo para o lixo. E aí vamos para o descarte das coisas. E essa é uma parte da economia de materiais de que sabemos mais porque temos que carregar o lixo para a calçada nós mesmos. Cada um de nós nos Estados Unidos produz mais de dois quilos de lixo por dia. Isso é o dobro do que produzíamos trinta anos atrás. Todo esse lixo é descartado num aterro sanitário, que nada mais é do que um buraco gigante no solo, ou, se você é muito azarado, primeiro o lixo é queimado num incinerador e depois jogado num aterro. De qualquer forma, os dois modos poluem ar, terra e água e, não esqueça, mudam o clima. Incinerar é muito ruim. Lembra dos tóxicos lá atrás na fase de produção? Bem, incinerar o lixo lança os tóxicos no ar.  Pior ainda, cria novos super tóxicos, como a dioxina. Dioxina é a substância mais tóxica criada pelo homem da qual a ciência tem conhecimento. E os incineradores não a fonte principal de dioxina. Isso significa que poderíamos parar a substância mais tóxica conhecida pelo homem simplesmente ao parar de queimar lixo. Poderíamos parar isso hoje. Agora, algumas companhias não querem lidar com a construção de incineradores e aterros aqui, então eles simplesmente exportam o lixo também.
   E reciclagem? Reciclar ajuda? Sim, reciclar ajuda. Sim, sim, sim, todos nós deveríamos reciclar. Mas reciclar não é o suficiente. Reciclagem nunca será suficiente por duas razões. Primeiro, o lixo saindo de nossas casas é apenas a ponta do iceberg. Para cada lata de lixo que você coloca na calçada, 70 latas cheias de lixo foram produzidas rio acima  apenas para produzir o lixo naquela lata única que você colocou na calçada. Então, mesmo que pudéssemos reciclar cem por cento do lixo de nossas casas, não chega ao cerne da questão. Além disso, nem todo lixo pode ser reciclado.
   Veja você, é um sistema em crise. Temos limites em todo o caminho, desde mudanças climáticas até declínio da felicidade; não está funcionando. Mas, a coisa boa sobre esse problema gigantesco é que existem muitos pontos de intervenção. Há pessoas trabalhando para proteger as florestas e outras trabalhando para a produção limpa e tantas outras coisas. E principalmente, reavendo o governo, para que realmente seja pelo povo e para o povo."  
   
   Vídeo legendado (se vocês quiserem procurar o dublado em PT-Br também tem, mas é uma merda)


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